Líderes comprometidos com a equidade são mais que meio caminho andado para o alcance de ótimos resultados na pauta da equidade nas corporações. Isto porque as lideranças são referências para seus times, por isso, precisam trabalhar seus cognitivos, apoiando as equipes e tomando decisões mais justas.
Esse é um dos temas tratados na cartilha Gestão de diversidade e inclusão nas organizações, que está disponível na área logada deste site exclusivamente para integrantes da Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão. Para acessar, basta inserir e-mail e senha e abrir o menu “Conteúdos para aprender”.
O papel da liderança
O líder que toma para si a responsabilidade de ampliar a representatividade na empresa, porque considera a agenda estratégica para o negócio, precisa assumir algumas atitudes básicas. A primeira é ser empático para saber acolher novas soluções e formas de ver o mundo.
A segunda é ter curiosidade, desafiando o que está posto para fazer diferentes conexões. A liderança deve garantir que todas as vozes sejam ouvidas e olhar para os erros como parte do processo de aprendizagem. A terceira postura é ter plena consciência de que, como todo mundo, carrega vieses, buscando meios para conhecê-los e superá-los.
“Além disso, a liderança precisa dar visibilidade ao tema, influenciar e patrocinar as mudanças, mostrando total compromisso com a agenda. Também tem de ter coragem para desconstruir as próprias crenças e desafiar atitudes e práticas organizacionais enraizadas que não promovem a pluralidade”, explicou Margareth Goldenberg, consultora da Goldenberg Diversidade, Equidade, Inclusão e Responsabilidade Social.
Líderes inclusivos devem ser prioridade para as empresas
Para alcançar os avanços necessários, as corporações precisam olhar para a contratação, formação e promoção de lideranças que tragam na bagagem a visão da inclusão como prioridade para os negócios.
Com a mudança de pensamento, especialmente da alta liderança, os caminhos em direção a ambientes corporativos mais diversos e justos estarão mais claros e possíveis.
“Espera-se que lideranças inclusivas sejam munidas de conhecimento para tomar decisões contra o preconceito, tanto na vida pessoal e profissional como na empresa, influenciando seus pares a também agirem dessa forma”, reforçou Margareth. Para ela, a alta liderança deve ter consciência de que nem todo mundo parte da mesma estrutura cultural, usando uma lente plural para tomar decisões mais empáticas, sabendo trabalhar com pessoas que possuem bagagens diversas. Isso pressupõe reconhecer e abrir espaços qualificados às pessoas dos grupos subrepresentados para que possam se posicionar em reuniões, eventos e na tomada de decisão, valorizando o conhecimento e as habilidades plurais.
Como participar da Rede ANBIMA de Diversidade e Inclusão
Para participar da plataforma, ter acesso às discussões e à área exclusiva do site, basta se cadastrar neste formulário. O foco das atividades são profissionais que atuam em instituições financeiras nas áreas de gestão de pessoas, sustentabilidade, diversidade e inclusão ou que tenham poder gestor para promover a transformação dentro das casas.